julho 02, 2011

EvErSãO dO EtÉrEo

Que lembrança tênue tenho de teus encantos. Por eles muitas vezes me deixei seduzir tão ferozmente ao ponto de expurgar todos os males de minha existência...
Me julgando indigno da luz de teus olhos, me refugiava na doçura de tua boca e por fim profanava-lhe o corpo, ainda que com tua anuência, em um rito no qual buscava os prazeres  sagrados do próprio sagrado para mim, teu corpo.
Mas o Tempo, senhor de todas as existências  e suas pluralidades, não me permitiu gozar do meu amor por ti, pois nem amor de verdade existia em teu coração, pelo menos não amor por mim.
Longe de minha benevolência ficaste suscetível a eversão de teus valores... De criatura etérea transmutou-se para uma devassa decaída, preso aos desejos da carne, não a tua carne mas a de qualquer macho desejoso de eliminar sua semente maldita.
Por que amaldiçoas a tua sorte profanando de tal maneira o templo de teu corpo? 
Maldito seja...
A muito tempo minhas preces não chegam até a ti!


Este é um pequeno texto para demonstrar minha grande indignaçõa e profunda tristeza com todas as espécies de Ex, estes seres que depois de profunda devoção por nossa parte, simplesmente nos desliga de suas vidas e ainda por cima tripudiam sobre nossos pobres e frágeis corações de maneiras maléficas e cruéis... Como por exemplo viram vadias de nossos amigos e amigas! 

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